segunda-feira, 1 de junho de 2015

Divórcio: o mal disfarçado de bem.

A cada nascer do sol, percebo que me torno mais velho e mais experiente em termos espiritual e ministerial. Mas, diferentemente de muitos, essa maturidade não me faz recuar da fé do quanto o divórcio faz mal às pessoas envolvidas e às famílias; e o quanto devemos repugná-lo. Quanto mais me aproximo do meu último dia, mais cresce a ojeriza e a repugnância dentro de mim contra esse mal que tem arrastado milhares e milhares para vias dolorosas da morte espiritual.
O divórcio nasceu no coração do diabo com o objetivo de afastar as pessoas da presença de DEUS. Geralmente, quem está atravessando essa fase, não consegue enxergar os enormes prejuízos espirituais futuros advindos dessa escolha errada. E ainda que, no momento, uma das partes não queira e não concorde em se divorciar, ela termina, por falta de orientação e acompanhamento corretos, caindo também nas ciladas do mal.
O divórcio produz raízes amargas e emergentes. Talvez a maior delas seja a ilusão de uma vida feliz, tranquila, segura, nos braços de outro alguém. O envolvimento emocional ilícito tende a aprisionar os envolvidos a viverem uma vida com uma falsa paz. Hoje é incontável o número de pessoas, mesmo as que se dizem cristãs (frequentadoras de um templo religioso), perdidas, enganadas, encarceradas espiritualmente. O mais triste é ver líderes religiosos coniventes e acomodados com o quadro atual. Muitas pessoas chegam aos seus templos e denominações com a vida espiritual totalmente destruída, de mãos dadas com um ser que não lhe pertence aos olhos de DEUS, mas, por se dizerem felizes, a liderança não se ocupa em investigar a real situação daquele casal e ele termina permanecendo do mesmo jeito que entrou. O adultério permeia a realidade dos templos religiosos. E, pior: tornou-se amigo mais constante e presente deles. O adúltero é um demônio que está ali “louvando” a DEUS, ouvindo a Sua Palavra, realizando prodígios e maravilhas no Nome do SENHOR, mas que não perde a sua natureza de demônio. Para as tais pessoas, fiel e digna de aceitação é a Palavra do Nosso SENHOR JESUS, transcrita no livro do evangelista Mateus: “Nem todo o que me diz: Senhor! Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele diz: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes darei abertamente: Nunca vos conheci! Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mateus 7:21-23). Não existirá Palavra mais surpreendente do que essa. Ela retirará, no fatídico e glorioso momento, a máscara dos hipócritas, que viveram neste mundo frequentando templos, realizando obras, sem, no entanto, se afastarem do pecado do adultério. JESUS dirá: “VOCÊS NÃO SÃO MEUS”. Há algo mais triste do que ouvir do SENHOR e SALVADOR JESUS, no grande Dia, “apartai-vos de mim”?. O apóstolo Paulo também se ocupou em alertar a igreja em Corinto para viver uma vida longe do pecado e não ser surpreendida no dia do terrível Juízo: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os enfeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores, herdarão o reino de Deus. E é o que alguns de vós têm sido” (1 Coríntios 6:9-11) (grifos meus).
Portanto, muitos se dizem pastores e estão enrolados no adultério continuado. Muitos famosos ou não, até com CDs gravados, já estão enganados no segundo casamento, depois de um divórcio. Infinitos, depois de praticarem sexo ilícito, oram e colocam a cabeça no travesseiro, sem o menor temor e ressentimento, como se tivessem feito algo normal e agradável aos olhos de DEUS. Muitos já se esqueceram do primeiro casamento, em que DEUS foi testemunha, deixaram para trás suas famílias legítimas, sem que houvesse o perdão bíblico, que é acompanhado do abandono do pecado e pela busca da restauração.
Pior do que saber que duas atrizes mundanas, senhoras de terceira idade, beijam-se em uma novela, em pleno horário nobre, formando um par homossexual, porque não conhecem verdadeiramente o SENHOR, é saber que existem muitos, que se dizem Seus filhos, mas que têm uma condição espiritual pior do que essas mulheres que são do mundo. Elas são do mundo, assim como o divórcio e o recasamento de pessoa divorciada também são. Assim, o caráter dos que se dizem filhos de DEUS deveria ser radicalmente oposto das pessoas que são do mundo. Mas não é.
O divórcio, acompanhado de um novo casamento, não só traz prejuízos materiais, financeiros, emocionais, físicos e psicológicos para muitos, mas principalmente, espirituais: engano, prisão, cárcere. É um mal disfarçado de bem. Não me canso de ver pessoas arruinadas, com a vida destruída, algumas até se achando felizes nos templos religiosos, arrependidas, mas sem força necessária e sem direção correta. As coisas do mundo e do diabo deveriam servir apenas de banquete para quem é do mundo e do diabo. Mas, infelizmente, muitos que se dizem pertencentes ao Reino celestial Santo também preferiram se lambuzar com os manjares que o inferno lhes apresentou e viverem uma vida de aparência e de engano aos olhos de DEUS. E satanás sorri da vida de cada uma, porque elas são imagem e semelhança dele...
Ora, vem, SENHOR JESUS!
FERNANDO CÉSAR

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